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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Reserva de emergência

Fala galera!

Agora que comecei a correr atrás da minha educação financeira, uma das minhas metas do mês é redimensionar/realocar a minha reserva de emergência (RE).

Fonte: google imagens.

Acredito que os dois pontos chave da RE seriam quanto e onde alocar.

Quanto alocar na RE?
Aqui não se trata de % da carteira... pois isso depende obviamente do tamanho da carteira. Na verdade, deve-se equacionar o números de dependentes financeiros, o custo médio das despesas mensais, o custo de pelo menos 6 meses dependendo somente da RE, o custo médio de algum imprevisto (viagem, acidente, etc. - acredito que esse é o item mais subjetivo)... e uma margem de segurança sobre o montante encontrado.
No meu caso...

  • Não tenho dependentes financeiros... mas eventualmente ajudo aos meus pais.
  • Custo mensal médio de R$ 2,5k.
  • Como estou desempregado, vou considerar o custo de 10 meses (e não somente 6), ou seja, R$ 25k
  • Para imprevistos, estimo que R$ 30k sejam suficientes... mas alguns de meus investimentos vencem no final do ano e começo do ano que vem... portanto irei ter mais capital de manobra e vou sentir se me sinto confortável com essa estimativa.
  • Até agora temos o total de R$ 55k, e acho válido adicionar 10 % de margem de segurança, o que resulta em aproximadamente R$ 60k.



Onde alocar a RE?
Atualmente, mantenho ~R$ 130k num LCA com liquidez diária com a taxa de 84 % do CDI no BB, e todo o restante está alocado em corretoras. Ou seja, minha atual RE é mais que o dobro da reserva "ideal". Está muito gorda e com uma rentabilidade relativamente baixa. Preciso trabalhar esses números!
Meu banco isenta as tarifas do pacote que tenho hoje a partir de R$ 70k em custódia... portanto eu posso flexibilizar e deixar um pouco mais do que os 60k estimados, visando a isenção de tarifas. Também estou considerando fazer uma conta digital ou até mudar pra um banco privado. Cheguei a visitar alguns bancos privados pra avaliar os pacotes... mas as taxas para investimentos com liquidez diária estão bem piores do que o LCA que tenho (peguei essa taxa um ano atrás)... então continuo avaliando as possibilidades.

E vocês? Quanto e onde deixam na reserva de emergência?
Agradeço a participação!

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Resultado 07/16: 373k

Fala galera!

Com alguns dias de atraso, vou compartilhar o fechamento de Julho/2016. A primeira grande mudança em relação ao post do resultado anterior foi que compilei mais informações e melhorei a diversificação da carteira, pq aos pouquinhos estou me familiarizando com o mundo dos investimentos e também com a blogosfera :) Preferi deixar tudo na mesma imagem, pra facilitar as correlações e discussões.
Vamos aos dados, e em seguida faço os comentários!


Comentários
  • Patrimônio: apresentei um crescimento minúsculo em relação ao mês anterior (+0,4 %), mas isso se deve ao fato de estar "vivendo" de rendimentos (como estou desempregado, não estou aportando). Claro que ainda não atingi a IF (quem dera! rs), mas foi bom pra sentir que dá pra segurar as pontas com os rendimentos.
  • RF: Seguindo meu perfil conservador, mantenho mais de 75 % em RF, estando alocado entre LCA e LCI, que são isentos de IR. Mais de 75 % desses títulos possuem rating de boa qualidade/baixo risco. Até aqui tudo bem... mas agora vem um ponto fraco. Mais de 50 % dos títulos apresentam rentabilidade menor que 88 % do CDI. Isso se deve ao fato de eu manter um LCA com liquidez diária (D+0) no meu banco, que é meu colchão de segurança para imprevistos. Estou redimensionando o valor desse colchão, e vou redistribuir esse título em investimentos mais rentáveis na corretora. Pergunta: onde vcs deixam o colchão de segurança de vcs?
  • FI: como ainda não me sinto informado o suficiente para entrar na RV operando por conta própria, e ainda estamos num cenário de instabilidade política-econômica, estudei criteriosamente alguns fundos de investimento... e achei um multimercado que atende minhas expectativas. Considerando que sou muito conservador, fiquei surpreso por não ter tido muita resistência de colocar mais de 10 % da carteira nesse FI rsrsrs mas o aporte inicial era alto, e eu realmente acreditei no fundo, então decidi fazer o teste. Vamos ver. Sobre RV, minha meta é começar com FII até o fim do mês.
  • TD: aumentei minha participação em TD. Já tinha um LTN com taxas interessantes (peguei a descida da ladeira no começo do ano), e entrei em NTNB e LFT.
  • CC: na correria, acabou ficando um valor considerável na conta corrente, entre banco e corretora. Vou me esforçar para deixar no máximo 1,0 % no próximo mês.
Agora vamos para a análise das despesas.

Comentários
  • Despesas mensais: tento pagar praticamente tudo no crédito, para converter em milhas e viajar "de graça"... a moradia e a alimentação são meus maiores custos atualmente. A moradia, em função de eu pagar aluguel numa capital, e a alimentação, pelo fato de eu não cozinhar nada... como fora praticamente todo dia, e em casa eu como congelados ou lanches. Péssimo! Se vc é casado ou mora com os pais, e está sempre de barriga cheia... levante as mãos pro céu! rsrsrs estou avaliando dividir apto com um amigo, para diminuir meus custos de moradia... e organizar algum esquema da faxineira semanal deixar alguma comida feita, pra diminuir custos de alimentação...
  • Detalhamento da alimentação: para monitorar melhor o meu maior custo, classifiquei os custos em 3 faixas de preço:  aqueles que custam menos de 15 temers (que são considerados lanches), que estão entre 15 e 35 temers (que seria uma refeição normal), e por fim aqueles que custam mais de 35 temers (que seria uma refeição mais caprichada). Vemos que na grande maioria dos casos eu consumo lanches ou refeições normais.
  • Histórico de crédito: em 2015, minha fatura média ficou na casa de R$ 1350, com picos no começo do ano... que é onde naturalmente compramos presentes, viajamos, etc. Em  2016, de forma alarmante, em todos os meses a fatura está maior do que foi em 2015, mas eu absolutamente não mudei nada da minha rotina... portanto, associo isso à inflação. Minha cidade é contabilizada no cálculo do IPCA, e o preço da vida diária realmente subiu nos últimos meses. Maio de 2016 apresentou um pico, pois fiz uma viagem com minha mãe, e isso pesou bastante. Minha meta é diminuir o custo mensal para igualar aos valores de 2015, ou ao menos para manter o padrão, evitando picos.
Estou contente por ter dado pequenos passos na diversificação da carteira, e por enxergar os próximos pontos de melhoria. Sei que os investidores experientes fazem isso num piscar de olhos, mas eu estou feliz com o meu progresso de iniciante. Espero compartilhar mais avanços no próximo fechamento.

Abraço e que Deus nos acuda boa olimpíada pra todo mundo!

Fonte: google imagens.